Nessa época, as torcidas rivais tinham o costume de se referir a torcida do Mengão como urubus. O apelido foi dado com um teor racista, já que boa parte dos flamenguistas eram negros e pobres. A torcida nunca viu o termo com bons olhos até o dia 31 de maio de 1969. Neste dia acontecia um jogo entre Flamengo e Botafogo no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O clássico era uma das maiores rivalidades na era pós-Garrincha, onde o Fla não vencia o rival há quatro anos. As arquibancadas estavam lotadas de torcedores onde, novamente, se escutavam gritos de “urubu” direcionados para os flamenguistas.
Uma pessoa da torcida do time havia levado um urubu ao jogo, e o soltou nas arquibancadas com uma bandeira do time no pé. Quando a ave pousou no gramado, todos os rubro-negros entraram em festa, e começaram a gritar “é urubu, é urubu”. O Flamengo conseguiu vencer o jogo por 2 a 1, quebrando os quatro anos sem vitória em cima do Botafogo. Desde então, o animal acabou virando o mascote oficial do clube.
Via: Mengo Fatos
Zózimo, o poliglota, é uma das muitas figuras esquecidas do futebol brasileiro. O zagueiro fez parte das seleções campeãs do mundo de 58 e de 62, sendo titular no bicampeonato brasileiro.
Uma curiosidade do jogador é que em sua primeira copa, a de 58, ele era o único jogador da delegação a falar inglês, além de falar também francês e espanhol.
Zózimo jogou no Bangu de 1951 até 1965, atuando em quase 500 partidas, mas vestiu também as camisas de Flamengo, Fluminense, Portuguesa, Esportiva, Sport Boys (Peru) e CD Águila (El Salvador).
O ex-jogador e então treinador estudava Pedagogia quando faleceu, após seu fusca se chocar com um poste em setembro de 1977.
O baiano bicampeão do mundo do pequeno bairro da Plataforma faz parte da história do futebol brasileiro.
Por: Grandes esquadrões e grandes jogadores(Facebook)
O time do Malacarne capitaneado por seu Ailton Malacarne, era um time competitivo, no disputado campeonato municipal de Eunápolis, com jogos emocionantes realizados aos domingos no estádio Itamarzão, que revelou grandes craques da bola.
A cidade de Eunápolis no extremo sul da Bahia, era uma das referências em matéria de bons jogadores. Segue foto do time Malacarne:
Em pé; Ailton Malacarne(Presidente), Bigode, Aurora, Lua Baía, Pimpão, Paulino, Lorico, Darci Renato, Neguinho.
Agachados; Jânio Botelho, Gil, Zelito, Cláudio, Caju, Laelton, Ribinha, Dai Bahia, Arthur e Mazinho Bahia.
Nos meados do final dos anos 70 para 80, tínhamos jogadores amadores em Eunápolis, que fazia e acontecia em campo. Quem mora em Eunápolis sabe do que estou falando, para exemplificar vou citar algumas pessoas, para exemplo: Nego Tachinha, Mario Alfaiate, Paulo Henrique da Ativa FM um dos baluartes da comunicação regional, e tantos outros desportistas Eunapolitano. Paulo comenta em seu programa diário na rádio Ativa, que na época assistia aos jogos no Itamarzão, em cima do caminhão do meu pai, conhecido por Maracanã.
Aonde eu quero chegar, é na foto que nos foi enviada por Genivaldo Lacerda, mais conhecido como Pimpão, um dos maiores goleiros que já pintou por essas bandas. Quem não se lembra do James Wright, time que nasceu inspirado, no mesmo nome do colégio, onde tive o privilégio de estudar, fundado pelo saudoso professor Jairo Pereira.
O ano era 1978, o time era esse: Da esquerda pra direita: Técnico Professor Hélio, Zé Maurício, Maripaulo, Roberto Joaquim, Joca da Coelba, Pimpão e Zé Arnaldo que a galera apelidou de Passarinho.
Agachado da esquerda pra direita: Hudo, Toninho bago mole, Cara Branca, Aroldo irmão do saudoso Nilton da Malusi, e Nego Fatada.
Esse time foi campeão do super campeonato que a LFE (Liga de futebol de Eunápolis) promovia, e quem veio colocar a faixa de campeão no time do James Wright, foi o glorioso Ipiranga de Salvador, que na época disputava o campeonato baiano.
O time do Ilhéus atlético Clube fez história nos anos 90. Que tinha jogadores conhecidos como, Soares Barbosa(Bico de pato), Nazaré que infelizmente não estão mais entre nós, Cafú e Solteiro que já atuaram pela seleção Eunapolitana no intermunicipal e no time profissional do Eunápolis, quando este disputou o campeonato baiano.
Escalação: Em pé da esquerda pra direita:
Cleto Sauler, Solteiro, Nazaré, Sérgio, Cafú, Zé Alberto, Barbosa(Bico de pato) e Osmario.
Agachado da esquerda pra direita: Marcelino, Paulo Juruna, Cenildo e Cocada.
Uma grande lembrança do Esporte Clube Vitória - BA 1972.
Em pé: Aguinaldo, Luis Carlos, Valter, Fernando, Leleu e França.
Agachados: Gibira, Juarez, Almiro, Zé Eduardo e Mário Sérgio.
Time do Atalanta no campeonato Country clube anos 90.
Em pé da esquerda para direita: Dão, Jr checon, Adilson, Ronaldo, Arthur e Bigode
Agachado esquerda para direita: Rafael, Ariston ( índio), Ribinha, Taran, Júnior e Guigui
Pioneira do basquete, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 1976 e a primeira mulher negra a entrar no Hall da Fama do Basquete, Lusia “Lucy” Harris morreu aos 66 anos, nesta terça-feira (18/01). A causa da morte não foi divulgada.
“Estamos profundamente tristes em compartilhar a notícia de que nosso anjo, matriarca, irmã, mãe, avó, medalhista olímpica, ‘Rainha do Basquete’, Lusia Harris faleceu inesperadamente hoje no Mississippi. Ela será lembrada por sua caridade, por suas conquistas dentro e fora da quadra, e pela luz que trouxe para sua comunidade, o Estado do Mississippi, seu país como a primeira mulher a marcar uma cesta na Olimpíada, e por mulheres que jogam basquete em todo o mundo”, disse a família.
Harris, a décima de 11 filhos, foi uma jogadora de destaque no ensino médio antes de ingressar na Delta State, onde ganhou três campeonatos nacionais consecutivos e foi três vezes MVP (Jogadora Mais Valiosa). A mulher liderou a seleção dos Estados Unidos na conquista da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em 1975, e prata no ano seguinte, nos Jogos de Montreal, a primeira Olimpíada a ter um torneio feminino de basquete.
Ela foi convocada pelo New Orleans Jazz da NBA em 1977, mas nunca jogou na liga, preferindo se concentrar em construir uma família. Ela foi introduzida no Hall da Fama do Basquete Naismith em 1992 e no Hall da Fama do Basquete Feminino em 1999.
Sua história de vida foi narrada em um documentário aclamado pela crítica no ano passado, intitulado “The Queen of Basketball”.
“Quando recebi a ligação e eles disseram que queriam fazer esse documentário, fiquei realmente surpresa”, disse ela ao Good Morning America em junho. “Foi simplesmente fantástico.”
Time do Radar:
Em pé. Braga preparador físico, Del, Nadio, Nininho, Nal, César, Macário, Gica, Zanata, Marcos Vinicius, Maurício César(In Memorian), Agachados: Dino, William, Mauro, Dirceu, Duraes, Pildo, e Cidinho massagista.
Boas lembranças do Brasil do saudoso Valdomiro, que na década de 80, fazia time altamente competitivo, e, dava muito trabalho, no excelente campeonato municipal Eunapolitano. A prova tá nessa foto de 29/01/1981, época de ouro do futebol de Eunápolis, em que o estádio Itamarzão lotava de torcedores, para prestigiar os clubes que desfilavam o bom futebol.
Da esquerda pra direita: Ailton(Chimango), Pitu, Josa, Zé Barreto, Lourinho, Dario,Totonho(In memorian), Paulino e Zezé.
Agachados da esquerda pra direita: Cuíca(In memorian), Albano, Nego Zu, Nena, Arroz "esse era craque", e Mazinho Bahia.
Ps: Saudades de um tempo, em que o esporte amador era feito com amor e dedicação por seus dirigentes.