- Conquistou o Campeonato Baiano(1986,1987,1988) e o Campeonato Brasileiro(1988).
Bobô se destacou por ser um jogador extremamente técnico, de bom passe, e claro, elegância.
Começou sua carreira na Catuense e, em seguida, foi contratado pelo Bahia, clube que defendeu entre 1986 a 1989.
Um dos maiores ídolos do Bahia, foi o líder da equipe comandada por Evaristo de Macedo, que surpreendeu a todos e conquistou o Campeonato Brasileiro de 1988. Ao lado do centroavante Charles, do meia Zé Carlos, do ponta Marquinhos, do volante Paulo Rodrigues, entre outros, fez do Bahia, o "azarão" do campeonato nacional de 1988, uma equipe muita temida.
Em 1989, após a conquista do Brasileirão pelo Tricolor baiano, Bobô teve seu passe negociado com o São Paulo pela soma de U$ 1 milhão, valor exorbitante para os padrões da época.
Depois de passagens por São Paulo, Flamengo, Fluminense, Corinthians e Internacional, retornou ao Bahia em meados de 1995, permanecendo até junho de 1997, quando anunciou a sua aposentadoria por perder a motivação para jogar.
Em virtude do título do Campeonato Brasileiro de 1988 pelo Bahia foi homenageado por Caetano Veloso na música Reconvexo: "quem não amou a elegância sutil de Bobô".
Tirado do (Wikipédia)
Conquistou a Copa Roca(1976), Copa Rio Branco(1976), Taça Oswaldo Cruz(1976), Taça do Atlântico(1976) e o Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos(1976).
Boa visão de jogo, bom chute, extrema elegância, ótimo caráter e habilidade incomum sempre foram os pontos fortes de Falcão, que demonstrava um futebol muito diferenciado. Era uma espécie de Beckenbauer.
Estreou na Seleção Brasileira no dia 21 de fevereiro de 1976, em um jogo entre o Brasil e um combinado dos times de Brasília.
Falcão representou o Brasil durante 10 anos, entre 1976 e 1986. No entanto, apesar de ter sido Bola de Prata em 1978, não foi chamado para a Copa do Mundo daquele ano e causou polêmica. Convocado após o Mundial, mas com poucas chances em campo pelo fato de Cláudio Coutinho não escalá-lo como titular, Falcão exigiu uma definição e foi dispensado. Quem lhe aconselhou a peitar o técnico foi Leão, que afirmou ter feito o mesmo com Zagallo na Copa do Mundo FIFA de 1974.
Em 1982, sob o comando de Telê Santana, fez parte da talentosa Seleção Brasileira que perdeu para a Itália na Copa do Mundo, numa célebre partida válida pelas quartas de final realizada no Estádio de Sarrià, em Barcelona, na Espanha. Além de Falcão, o elenco brasileiro contava com craques como Zico, Sócrates, Júnior e Cerezo.
Chegou a ser convocado para a seleção brasileira na Copa de 86, onde atuou em dois jogos. Pouco depois, Falcão anunciou sua aposentadoria dos gramados.
Por: (Wikipédia)
O ano de 2006 foi especial para o futebol do interior da Bahia. Depois de 37 anos, uma equipe conseguia superar Bahia e Vitória e se tornava o mais novo campeão estadual. E mesmo com os dois clubes grandes da capital enfrentando uma grave crise naquele ano, quando foram rebaixadas para a Série C do Brasileirão, o troféu do Tigre de Ilhéus não veio por acaso. Liderando por todo o certame, a equipe da região do Litoral Sul conquistou os dois turnos do torneio e teve como rival nas duas oportunidades o Vitória.
FINAL IDA: Colo Colo 4x3 Vitória
FINAL VOLTA: Vitória 2x4 Colo Colo.
Créditos:Memórias do Futebol Nordestino.
Em pé: Ailton, Luiz Carlos, Americano, Nenê, Paulo Boinha e Douglas.
Agachados: Jaci, Bel, Hélcio Jacaré, Santana e Jairo.
Não é incomum que jogadores brilhem com a camisa de dois grandes rivais. Mas a história de Osni, um paulista de Osasco, de 1,56m, revelado pelo Santos, e corintiano de coração, tem suas peculiaridades.
Ele integrou o time de 1972 do Vitória, campeão baiano e considerado um dos melhores da história rubro-negra. Também venceu, em duas ocasiões, o prêmio Bola de Prata, em 72 e 74. Pelo Leão, fez 112 gols, que lhe rendem o posto de terceiro maior artilheiro do clube.
“A minha carreira toda, desde menino, sempre foi como centroavante ou ponta de lança. Quando vim pro Vitória, vim como centroavante, mas no Vitória tinha André Catimba, eu fiquei jogando e ele ficou no banco. Então Djalma Santos [o treinador], quando chegou, me chamou e falou: ‘Osni, eu vou pedir uma coisa pra você. Tem condição? Ó, Gibira joga de ponta direita, só que Gibira não é ponta direita, ele é meio-campo [...] Eu vou botar você pra ponta direita, vou trazer Gibira pra meia direita, vou botar André de centroavante e Mário Sérgio de ponta esquerda. Tem algum problema?’ Eu falei: ‘De jeito nenhum’”, contou Osni aos baianos do Correio.
Como um ponta acabou fazendo tantos gols? “Só tem uma coisa, ele falou pra mim: ‘Todas as jogadas quando tiverem na esquerda, você não vai ficar na ponta, você fecha como centroavante’”.
Osni ficou no Vitória até 1976. Saiu para o Flamengo e, em 78, fechou com o Bahia. “Acertei o contrato com [Paulo] Maracajá e com Fernando Schmidt [diretor de futebol e presidente do Bahia]. Daqui a pouco sabe quem aparece? O Vitória ligando para os dirigentes do Flamengo para desmanchar o negócio. Me ofereceram o triplo do dinheiro, mas meu pai me ensinou uma coisa, que antigamente você falava assim: tirava um fio do bigode que o negócio estava feito, um aperto de mão estava feito”.
Pelo Bahia, venceu mais quatro Campeonatos Baianos, somando 138 gols, que o colocam em quinto lugar na artilharia histórica do time.
Crédito: revista Placar – 7 de setembro de 1973
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Começou na base do Flamengo em 1982, chegando no time principal em 1985, onde fez 185 jogos e marcou 11 gols, em 1989 foi para o Benfica (33 jogos e 6 gols), Roma (415 jogos e 20 gols), Genoa (17 jogos e 1 gol), Rio Branco ES e Murata.
Campeão Mundial em 1994, foi brilhante ao lado de Márcio Santos na Copa do Mundo, formando uma das melhores duplas de zaga do Brasil. Pelo Brasil fez 81 jogos e marcou 3 gols, ganhou também a Copa América 1989 e 1997, Copa das Confederações 1997, disputou as Copas do Mundo de 1990 e 1998.
Pelo Flamengo foi Campeão Carioca em 1986, Copa União 1987, Taça Guanabara 1988 e 1989.
Com o Benfica, foi Campeão da Super Taca de Portugal em 1989
Na Roma Campeão Italiano em 2000/01, da Copa Itália em 1990/91 e da Super Copa da Itália em 2001.
Campeão Capixaba da Série B pelo Rio Branco em 2005.
Campeão de San Marino, pelo Murata em 2007/08.
Fonte: A história do futebol e outros esportes(Facebook)
Na época em que a imagem roda o mundo em questão de segundos, poucos jogadores seriam tão amados como ele.
Em campo, PC era um cracaço, dos mais temidos pelos zagueiros adversários. Suas jogadas pela esquerda encantaram os torcedores mexicanos durante a Copa do Mundo de 1970. Na Seleção Brasileira de Zagallo, Paulo Cézar era uma espécie de 12º jogador. Além dos 11 que compunham o time-base, Caju foi quem mais atuou no Mundial.
Ele foi titular nas vitórias sobre a Inglaterra e a Romênia, substituindo Gérson e Rivellino, respectivamente. Contra os romenos, foi um dos destaques da Seleção Brasileira e deu a assistência para o gol de Jairzinho. Contra a Tchecoslováquia e o Peru, Paulo Cézar foi acionado durante a partida. Ele só não entrou em campo nos duelos com o Uruguai e a Itália, nos quais o técnico Zagallo não promoveu nenhuma substituição.
Revelado pelo Botafogo, Paulo Cézar rapidamente se transformou em um destaque do Glorioso no fim da década de 1960. Ficou no clube até 1971, quando transferiu-se para o rival Flamengo. Foi convocado também para a Copa do Mundo de 1974, na qual foi titular da Seleção também comandada por Zagallo.
Após o Mundial de 74, Paulo Cézar rumou para o futebol francês. No Olympique de Marseille, superou a barreira da língua e virou um ídolo de toda a França. Tanto que, em 2016, recebeu das mãos do presidente François Hollande a medalha de cavaleiro da Ordem Nacional da Legião de Honra Criada por Napoleão Bonaparte, é a maior honraria dada pelo país até os dias de hoje. No futebol brasileiro, Caju ainda fez parte da histórica Máquina Tricolor, do Fluminense, e do Grêmio campeão da Libertadores da América em 1983.
Fonte (cbf.com.br)
“Glorioso Imortal”
Por Guilherme Diniz
Esquadrão Imortal – Botafogo 1957-1964 - Imortais do Futebol
Grandes feitos: Bicampeão do Torneio Rio-SP (1962 e 1964), Campeão do Torneio de Paris (1963) e Tricampeão Carioca (1957, 1961 e 1962).
Time base: Manga (Adalberto); Paulistinha, Tomé (Jadir), Zé Maria e Nilton Santos (Rildo); Airton e Pampolini (Édison); Garrincha, Didi, Quarentinha (Amarildo) e Zagallo (Paulo Valentim). Técnicos: João Saldanha (1957-1959), Paulo Amaral (1960-1961), Marinho Rodrigues (1961-1963) e Geninho (1964).
A seleção brasileira que encantou o mundo nas Copas de 1958 e 1962 só foi o que foi graças, principalmente, a dois clubes do futebol nacional: o Santos e o Botafogo. Ambas as equipes cederam os principais jogadores que transformaram o Brasil em sinônimo de futebol arte, embora hoje isso já não seja uma realidade… Se o Santos cedia Zito, Gilmar, Mauro Ramos e Pelé, o Botafogo oferecia Nilton Santos, Didi, Zagallo e Garrincha. O alvinegro carioca contou, de 1957 até 1964, com o seu melhor e maior esquadrão em todos os tempos, talvez o único no Brasil a conseguir enfrentar de igual para igual o Santos de Pelé. O time abusava do jogo ofensivo, dos gols em propulsão e, claro, do espetáculo. O Maracanã vivia lotado para acompanhar a frieza do goleiro Manga, a classe de Nilton Santos e Didi, o fôlego de Zagallo, a habilidade e velocidade de Quarentinha e Amarildo e a mais pura essência do drible fácil e desconcertante do genial Garrincha. O Glorioso da estrela solitária fez sorrir seu torcedor e a todos os amantes do futebol naqueles anos mágicos. É hora de relembrar.
Safra mágica
Depois de unificar o nome e o clube Botafogo de Futebol e Regatas, em 1942, com a fusão do Club de Regatas Botafogo e o Botafogo Football Club, a equipe teve de esperar um bom tempo para voltar a brilhar no Rio de Janeiro. Culpa do Vasco, que simplesmente dominou o estado e o Brasil naquela década de 40 com o seu famoso “Expresso da Vitória”, campeão de tudo no período. Mesmo assim, o Fogão ainda faturou o Carioca de 1948, derrotando justamente o grande Vasco na final. Naquele Botafogo campeão, despontava um jovem talento que seria um dos principais e mais lendários jogadores do futebol nacional e mundial: Nilton Santos, lateral-esquerdo de puro talento, ousadia e moderno para seu tempo. Os anos se passaram e o Botafogo foi pincelando talentos em suas categorias de base. Foi então que na segunda metade da década de 50 o time já contava com Garrincha, Quarentinha, Paulo Valentim, Didi (comprado do Fluminense), Tomé, Pampolini e outros. Para comandar um time que já era estrelado e muito promissor, outro craque: João Saldanha, o João “sem medo”. Pronto. O Botafogo estava formado e pronto para dar show.
O Carioca épico
Em 1957, o Botafogo voltou a conquistar o Campeonato Carioca de maneira incrível. O time mostrou ao longo da competição um faro de gol absurdo, principalmente com Didi, Quarentinha, Garrincha e Paulo Valentim. Na grande decisão, contra o Fluminense de Castilho, Pinheiro, Telê Santana e Escurinho, o alvinegro deu o maior baile da história do profissionalismo do futebol carioca em uma decisão de campeonato: 6 a 2, com cinco gols de Paulo Valentim (artilheiro do torneio daquele ano com 22 gols). Até então, a maior goleada havia sido na era do amadorismo, aplicada justamente pelo mesmo Botafogo contra o Fluminense, em 1910, por 6 a 1.
Foi um espetáculo, que serviu para o técnico da seleção, Vicente Feola, abrir os olhos e levar os grandes craques alvinegros para a Copa da Suécia, em 1958. O resultado, todos conhecem: Brasil campeão mundial. Nos anos seguintes, o Botafogo não conquistou nenhum título, mas mesmo assim seguiu forte e sempre entre os primeiros do estado. Foi então que, a partir de 1961, a equipe de Garrincha começaria a levantar taças e mais taças. E a ficar conhecida no mundo inteiro.
Começa o apogeu
Com um time ainda mais forte, reforçado por Zagallo e Amarildo, o Botafogo voltou a celebrar um título carioca em 1961, ao derrotar o Flamengo na final por 3 a 0, com dois gols de Amarildo (artilheiro da competição com 18 gols) e um de China. O título serviu como estímulo para o Botafogo iniciar sua hegemonia no Rio com exibições de gala e canecos.
Em 1962, ano em que o Brasil conquistou o bicampeonato mundial, no Chile, graças novamente a estrelas do Fogão como Didi, Garrincha, Amarildo e Nilton Santos, o time carioca conquistou mais um título estadual, de novo sobre o Flamengo e pelo mesmo placar (3 a 0), com uma atuação de gala de Garrincha, que marcou dois gols (o outro foi de Vanderlei, contra). No mesmo ano, o time conquistou o Torneio Rio-SP com uma campanha impecável: sete vitórias e apenas uma derrota em oito jogos, com 20 gols marcados e oito sofridos. Na final, o esquadrão alvinegro derrotou o Palmeiras por 3 a 1, com dois gols de Amarildo e um de Quarentinha. O Botafogo conquistava, enfim, o prestigiado torneio, que só ficava atrás da Taça Brasil na época.
Os embates contra o Santos de Pelé
Em 1963, o Botafogo teve duelos históricos e eletrizantes contra o Santos de Pelé. No começo do ano, as equipes decidiram a Taça Brasil do ano anterior. No primeiro jogo, disputado no Pacaembu, o Peixe venceu por 4 a 3, com dois gols de Pepe, um de Coutinho e outro de Dorval, com Quarentinha, Amoroso e Amarildo marcando para o Botafogo. No jogo de volta, no Maracanã, os cariocas venceram por 3 a 1, com gols de Édson, Quarentinha e Amarildo, forçando um terceiro jogo no mesmo Maracanã. Na partida derradeira, os alvinegros não resistiram ao esquadrão de Pelé, e foram goleados por 5 a 0. Meses depois, o Santos voltou a bater no Botafogo, mas pelas semifinais da Copa Libertadores. No primeiro jogo, as equipes empataram em 1 a 1. Na volta, o então campeão continental (Santos) venceu por 4 a 0 e foi para a final, onde conquistaria o bicampeonato.
Mas aquele ano não foi só de tristezas para o Botafogo. O time começou a excursionar pelo mundo, assim como o Santos, e mostrar aos gringos todo o talento daquele esquadrão de Didi, Garrincha e Cia. O time venceu em 1963 o Torneio de Paris, ao derrotar o Anderlecht (BEL) por 1 a 0 (gol de Amarildo), e o Racing Club (FRA) por 3 a 2 (gols de Quarentinha, Jair Bala e Amarildo). A equipe disputou inúmeros torneios no período e venceu quase todos eles, como o Torneio Internacional da Colômbia, Torneio Internacional da Costa Rica, Torneio pentagonal do México, Torneio Jubileu de Ouro de La Paz, Panamaribo Cup e outros. Disputar esses campeonatos ajudou muito a internacionalizar o Botafogo, fazendo do time o segundo mais conhecido do Brasil no exterior, atrás do Santos, obviamente. O lado negativo dessas excursões foi enfraquecer o time nas disputas internas. Mas em 1964, a torcida voltaria a sorrir.
"Meia” revanche contra o Santos
Em 1964, o Botafogo conquistou o bicampeonato do Torneio Rio-SP, depois de vencer sete jogos e perder dois em 9 partidas disputadas, com 21 gols marcados e nove sofridos. O time fez a final contra o temido Santos, e venceu o primeiro jogo por 3 a 2. Era preciso um jogo de volta, mas pelo fato de as equipes estarem sempre viajando, as federações do Rio e de SP decidiram dar o caneco a ambos. Foi de certa forma injusto, afinal, o Botafogo derrotou o Santos no primeiro jogo e conseguiu sua revanche do ano anterior. Mas, ficou por isso mesmo. Naquele ano, a vitoriosa geração do Fogão passaria o bastão para novos craques que estavam chegando, como Jairzinho, Gérson e Cia. Era a transição das estrelas.
Um Botafogo eterno
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Nilton Santos, imortal do Botafogo.
Depois do Rio-SP de 1964, o Botafogo mudou suas estrelas, mas não enfraqueceu nem um pouco. Pelo contrário: continuou forte e vencedor, vencendo mais um Rio-SP em 1966, dois Campeonatos Cariocas em 1967 e 1968 e uma Taça Brasil em 1968.
Mesmo assim, aquele esquadrão não conseguiu superar os shows, os gols e a idolatria conquistada pelos gênios que vestiram o preto e branco do Glorioso de 1957 até 1964, uma equipe que mesmo tendo vários treinadores, não perdeu sua identidade e seu padrão de jogo, que era envolver o adversário na habilidade, na velocidade e, claro, nos gols. O Botafogo de Manga, Nilton Santos, Zagallo, Didi, Quarentinha, Amarildo e Garrincha foi um dos melhores times da história do futebol nacional e mundial, entrando, inclusive, na lista da FIFA dos maiores clubes do século XX, ficando à frente de Benfica, Independiente, Boca Juniors, Internazionale e Arsenal. Coisa de gente grande. E de gênios imortais.
Os personagens:
Manga: era uma apoteose no gol do Botafogo, com suas pontes que enchiam os olhos da torcida, uma frieza impressionante e muita segurança, mesmo ficando exposto pelo esquema super ofensivo do Botafogo. Foi ídolo e é considerado o melhor goleiro da história do clube. Disputou 442 partidas pelo clube alvinegro.
Adalberto: muitos dizem que o goleiro Adalberto era melhor que Manga… Se era ou não, é impossível dizer, mas o jogador marcou época no Fogão e foi um dos destaques da histórica conquista do Carioca de 1957, no show que o time alvinegro deu no torneio. Foi grande amigo de Nilton Santos e tinha o lateral como seu fiel escudeiro.
Paulistinha: um dos grandes ídolos do Botafogo nos anos 60, Paulistinha jogava bem tanto como lateral quanto como zagueiro. Fez 308 jogos pelo clube e conquistou muitos títulos.
Tomé: foi um dos grandes defensores do Fogão na década de 50. Participou da conquista do Carioca de 1957.
Jadir: veio de uma grande carreira no Flamengo para ser campeão estadual em 1962. Era muito forte na marcação. Curiosamente, foi ele quem lesionou Zagallo em 1958 e deixou o Velho Lobo quase nove meses sem jogar.
Zé Maria: despontou na zaga do Botafogo em 1960, onde fez dupla com Nilton Santos, Ademar e outros. Muito regular.
Nilton Santos: é o maior jogador da história do Botafogo, ao lado de Garrincha, o melhor lateral-esquerdo do século XX e um dos maiores mitos do esporte no mundo. Vestiu apenas o preto e branco do Botafogo e o amarelo da seleção brasileira ao longo de sua carreira. Pelo seu lado, partiam cruzamentos perfeitos, passes precisos e muita disposição, além de categoria e eficiência na defesa. Disputou 723 partidas pelo clube e ganhou até estátua. Uma lenda botafoguense.
Rildo: solidário, forte na marcação e extremamente regular, Rildo foi um dos grandes laterais de seu tempo, além de ter brilhado muito no Santos de Pelé. No Botafogo, tinha a duríssima missão de superar Nilton Santos, o que, claro, não conseguiu. Mas não teve problema, pois o jogador conseguiu seu espaço quando Nilton Santos passou a atuar na zaga.
Airton: foi um talentoso volante do Botafogo de 1958 até 1965, jogando muito e ajudando demais o meio de campo do time carioca a brilhar naquela época, atuando, às vezes, como um cabeça de área.
Pampolini: outro ótimo volante do Botafogo, jogou no clube de 1955 até 1962. Disputou 347 pelo time alvinegro.
Édison: jogava no meio de campo, ajudando na marcação e dando passes para a linha de frente fazer os estragos necessários nos rivais. Foi essencial nas conquistas do time naquela época. Disputou mais de 200 jogos pelo clube.
Didi: um dos maiores meias do futebol nacional, Didi foi o gênio e maestro do meio de campo do Botafogo e da seleção brasileira na conquista das duas Copas do Mundo de 1958 e 1962. Elegante, cheio de classe e inteligentíssimo, Didi deu a mais pura arte ao Botafogo. Um ícone eterno em General Severiano.
Zagallo: armador pela esquerda, Zagallo ganhou o apelido de formiguinha por não parar um segundo sequer em campo, ajudando tanto o ataque quanto a defesa do time. Um dos mais vitoriosos esportistas do planeta, Zagallo foi ídolo no Botafogo e colecionou títulos de 1958 até 1965.
Paulo Valentim: foi um dos grandes atacantes brasileiros no final da década de 50, entrando para a história do Botafogo graças a sua atuação magistral na final do Carioca de 1957, quando marcou cinco dos seis gols do time contra o Fluminense. Fez parte do melhor ataque da história do clube e presenteou a torcida com muitos golaços. Fez 135 gols com a camisa alvinegra.
Quarentinha: é, até hoje, o maior artilheiro da história do Botafogo com 313 gols em 442 jogos pelo clube alvinegro. Deixava a torcida doida da vida por nunca comemorar seus gols, e dizer que “não via razão para festejos, afinal, estava apenas cumprindo sua função e era pago para isso”. Mesmo com essa característica peculiar, o craque fez história no clube e entrou para o rol dos imortais do Botafogo, causando o terror nos adversários. Ídolo.
Amarildo: o “Possesso” foi genial e infernal no ataque do Botafogo naqueles anos 60. Com uma habilidade incrível, faro de gol apurado e vivendo grande fase, o atacante marcou 136 gols em 231 jogos com a camisa alvinegra, além de ajudar a equipe a levantar vários canecos.
Garrincha: o maior ponta direita do futebol brasileiro e mundial começou a encantar o planeta vestindo o preto e branco do Botafogo. Suas pernas tortas “entortaram” zagueiros, laterais e goleiros. Seu jeito moleque, inocente e arisco conquistaram para sempre o torcedor botafoguense. É o maior ídolo da história do Botafogo, terceiro maior artilheiro do clube com 243 gols em 612 jogos e pra sempre no coração não só do torcedor alvinegro, mas também do torcedor brasileiro, afinal, Mané carregou a seleção nas costas na Copa de 1962, após a contusão de Pelé. Seus dribles, jogadas, passes e gols deram o bicampeonato ao Brasil, e o imortalizou como um dos maiores da história do futebol. Foi gênio.
João Saldanha, Paulo Amaral, Marinho Rodrigues e Geninho (Técnicos): com tantos craques, o Botafogo viveu uma situação parecida com a do Santos na década de 60: todos sabiam a escalação da equipe de cor, mas quase ninguém sabia quem era o técnico do time… Mas justiça seja feita: o quarteto Saldanha-Amaral-Rodrigues-Geninho foi o principal responsável por organizar e fazer tinir o Botafogo naqueles anos mágicos, principalmente o fanático João Saldanha, botafoguense de coração, entendido demais de futebol e uma lenda no clube. Sem ele, e sem os outros treinadores que passaram pelo time no período, as estrelas alvinegras ficariam solitárias. Felizmente, isso não aconteceu.
No início dos anos 70, o Fluminense demonstrava que aquela seria a sua década. Otítulo conquistado exatamente em 1970 foi uma prévia do que viria pela frente.
Naquele ano, o time ganharia pela primeira vez o apelido de “MAQUÍNA”, por jogar de maneira extremamente eficiente, técnica, dinâmica, e, acima de tudo com um belo futebol arte. Mas foi em 1975 que aquele time virou mesmo uma máquina, A MÁQUINA TRICOLOR. Para “pilotar” aquele esquadrão com só mesmo um craque que brilhara na seleção brasileira de 70 e que acabara de sair pelas portas do fundo de seu ex-clube (Corinthians): Rivelino. E ele não decepcionou.
O grande Riva viveu sua melhor fase na carreira e conduziu o Flu em apresentações memoráveis, e a dois títulos incontestáveis nos cariocas de 1975 e 1976. O time fez tanto sucesso que passou a excursionar pela Europa e a encantar outras plateias de amantes do futebol arte.
O deslumbre pode ser o motivo dessa equipe não ter vencido o campeonato brasileiro à época. Ou seria culpa do Internacional de Falcão? Ou da invasão corintiana ao Maracanã? Não importa.
O que ficou pra história foram os desfiles de um time mágico e importante, que fez até o maior esquadrão da terra na época, o BAYERN MUNCHEN DE BECKENBAUER, MAIER E MULLER, sucumbir. Façanha de gigante? Que nada, coisa da Máquina tricolor mesmo.
Trecho retirado dos Imortais do Futebol e escrito por Guilherme Diniz
Fluminense 1975
Felix, Ze Maria, Silveira, Zé Mário, Assis, Marco Antônio. Gil, Carlos Alberto Pintinho, Manfrini, Rivellino and Paulo César Caju.
A Máquina tricolor de 1976. Em pé: Renato, Carlos Alberto Pintinho, Carlos Alberto Torres, Edinho, Rubens Gálaxe e Rodrigues Neto. Agachados: Gil, Cléber, Doval, Rivelino e Dirceu.
Nessa época, as torcidas rivais tinham o costume de se referir a torcida do Mengão como urubus. O apelido foi dado com um teor racista, já que boa parte dos flamenguistas eram negros e pobres. A torcida nunca viu o termo com bons olhos até o dia 31 de maio de 1969. Neste dia acontecia um jogo entre Flamengo e Botafogo no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O clássico era uma das maiores rivalidades na era pós-Garrincha, onde o Fla não vencia o rival há quatro anos. As arquibancadas estavam lotadas de torcedores onde, novamente, se escutavam gritos de “urubu” direcionados para os flamenguistas.
Uma pessoa da torcida do time havia levado um urubu ao jogo, e o soltou nas arquibancadas com uma bandeira do time no pé. Quando a ave pousou no gramado, todos os rubro-negros entraram em festa, e começaram a gritar “é urubu, é urubu”. O Flamengo conseguiu vencer o jogo por 2 a 1, quebrando os quatro anos sem vitória em cima do Botafogo. Desde então, o animal acabou virando o mascote oficial do clube.
Via: Mengo Fatos