Na última quinta-feira (20), uma catástrofe de grandes proporções abalou o interior de São Paulo. Um ônibus que transportava estudantes da Universidade de Franca (Unifran) foi brutalmente atingido por um caminhão na rodovia Waldir Canevari (SP-355/330), no trecho entre Nuporanga e São José da Bela Vista. O impacto foi destrutivo, resultando na morte de 12 jovens e deixando 19 feridos. O motorista do caminhão tentou se evadir do local, mas foi interceptado pela polícia e agora enfrenta acusações criminais. O incidente reacendeu debates sobre a precariedade das rodovias e a responsabilidade dos condutores de veículos de carga.
O ônibus universitário, que retornava do campus com os alunos, foi surpreendido pelo caminhão que avançou repentinamente para a pista contrária. A colisão destruiu parte significativa da estrutura do veículo, deixando várias vítimas presas nos destroços. O resgate contou com apoio das equipes de emergência que trabalharam intensamente para retirar os feridos, muitos em estado crítico. Infelizmente, 12 estudantes não resistiram aos ferimentos e faleceram no local.
A tragédia repercutiu amplamente nas redes sociais, provocando comoção entre a comunidade acadêmica e os familiares das vítimas. A situação gerou revolta e questionamentos sobre a segurança no transporte estudantil e a necessidade de fiscalização mais rigorosa.
Logo após o acidente, ambulâncias, unidades do Corpo de Bombeiros e agentes da Polícia Rodoviária foram mobilizados para prestar os primeiros socorros. O resgate durou por várias horas, exigindo o bloqueio da rodovia.
Os feridos foram levados para hospitais da região, onde equipes médicas reforçaram suas unidades para lidar com a emergência. Em um gesto de solidariedade, moradores locais se organizaram para doar sangue e oferecer suporte aos familiares dos estudantes atingidos pela tragédia.
Testemunhas relataram que o motorista do caminhão tentou escapar logo após a colisão, mas foi rapidamente localizado e detido pela polícia. Ele está sendo investigado por homicídio culposo, lesão corporal e omissão de socorro.
As autoridades analisam se houve negligência na condução ou falha mecânica no veículo. Há suspeitas de que o motorista possa ter ultrapassado os limites de jornada ou conduzido sob efeito de substâncias ilícitas. Até o momento, a empresa proprietária do caminhão não divulgou um posicionamento oficial.
A Universidade de Franca declarou luto oficial e suspendeu suas atividades acadêmicas em homenagem aos estudantes falecidos. No campus, colegas e professores organizaram cerimônias para prestar tributo às vítimas.
O velório coletivo reuniu centenas de pessoas, entre autoridades locais, familiares e amigos dos jovens. O episódio intensificou os pedidos por mais fiscalização nas estradas e um controle mais rígido sobre a condução de veículos pesados.
O advogado Dr. João Valença, do escritório VLV Advogados, destacou que o caso pode resultar em ações judiciais contra a transportadora do caminhão, além da possível condenação criminal do motorista. "Tragédias como essa evidenciam a necessidade urgente de reforçar a fiscalização nas rodovias, desde a manutenção dos veículos até a rigorosa aplicação das normas de trânsito", afirmou o especialista.
Peritos seguem examinando imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas para esclarecer as causas do acidente. Espera-se que as investigações apontem falhas humanas ou técnicas, permitindo a adoção de medidas legais adequadas.
Gabriela Matias, jornalista, redatora e assessora de imprensa, graduada pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). INSTAGRAM: @gabrielamatiascomunica https://www.instagram.com/gabrielamatiascomunica/
Com informações de publicações em diversos sites, como https://vlvadvogados.com/ e e site de notícias de Macaúbas https://www.jesusmacomunicacao.com.br/
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