Por: Redação, com BN
29/12/2020 - 06:48:49

Pacientes baianos com HIV/Aids, transplantados, com tuberculose, doença falciforme, oncológicos e com outras doenças que precisam de cuidados contínuos estão sob risco de terem seus tratamentos interrompidos pela falta de medicamentos devido ao atraso no fornecimento pela União.

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) notificou o Ministério da Saúde e o Ministério Público Federal (MPF) sobre o desabastecimento e apontou a falha e a insuficiência na entrega de medicamentos que fazem parte do Componente Especializado e Estratégico da Assistência Farmacêutica.

O diário do MPF desta terça-feira (22) trouxe a informação de instauração de Inquérito Civil diante da provocação do Secretário Estadual de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas-Boas, para apurar supostas irregularidades no fornecimento de medicamentos por parte da pasta federal. E essa não é a primeira vez que uma situação deste tipo toma este rumo. A Procuradoria Geral do Estado (PGE) também já tem uma ação em curso pela desassistência do Ministério em relação ao fornecimento de remédios à Bahia.

São cerca de 40 fármacos na lista de atraso. Alguns apresentam situação mais graves, em que a pendência em relação à quantidade aprovada é de 100%. É o caso do Pramipexol 1 mg que trata o Parkinson; Levetiracetam 250 mg e 750 mg para Epilepsia; e a Teriflunomida 14 mg para Esclerose múltipla.

Os pacientes com HIV/Aids são os mais afetados. São sete os medicamentos em risco iminente ou que já registram falta na Bahia.

A Sesab informou que a última comunicação nesse sentido feita ao Ministério da Saúde ocorreu no dia 14 de dezembro.

A lista de doenças cujos medicamentos estão com a entrega pendente é grande e inclui artrite reumatóide; Guillain-Barré; psoríase; diabetes; acromegalia; amiloidose heredofamiliar neuropática; fibrose cística; oncologia; imunossupressor para transplantado; doença renal; alzheimer; trombose venosa; hanseníase; tuberculose; toxoplasmose; meningite; e tracoma.


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