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Entre perícias, audiências e cálculos, alguns momentos do processo podem gerar atrasos significativos
O tempo de tramitação de um processo trabalhista é uma das principais preocupações de trabalhadores e empresas. Embora cada caso tenha suas particularidades, algumas etapas são conhecidas por causar lentidão e atrasos na conclusão das ações.
Entender por que isso acontece ajuda a preparar estratégias mais eficientes e reduzir imprevistos. Por isso, listamos abaixo cinco etapas que costumam travar o andamento do processo:
1. Distribuição e análise inicial
Após o protocolo da ação, o processo é distribuído entre os juízes disponíveis. Em tribunais com alta demanda, essa etapa pode demorar, pois a fila de distribuição depende da quantidade de processos pendentes.
Além disso, a análise inicial feita pelo magistrado verifica se a petição cumpre os requisitos formais, como documentos corretos e informações completas. Falhas nesse momento podem gerar exigências de complementação, fazendo o processo “travar” antes mesmo de avançar para o mérito.
2. Audiências e marcação de depoimentos
As audiências são momentos-chave, mas também potenciais fontes de atraso. A marcação depende da agenda do juiz, da disponibilidade das partes, advogados e testemunhas.
Em processos com múltiplos réus ou testemunhas de diferentes localidades, os adiamentos são comuns. Alterações de datas, faltas justificadas ou a necessidade de novas convocações podem estender significativamente o prazo do julgamento.
3. Perícias técnicas
Quando o caso exige comprovação de condições de trabalho, danos físicos ou cálculos de indenizações, o tribunal nomeia um perito. A produção do laudo pericial demanda tempo: coleta de informações, análises detalhadas e elaboração do documento.
Em casos de contestação do laudo, o perito pode ser chamado para esclarecer pontos ou complementar informações, acrescentando semanas ou meses ao trâmite. A complexidade do tema e a carga de trabalho do perito são fatores determinantes para o atraso.
4. Cálculos e homologação de valores
Após a sentença, os cálculos para definir valores de indenizações, salários atrasados ou contribuições previdenciárias entram em cena. Erros ou divergências nos cálculos exigem revisão, o que pode prolongar o processo. A homologação pelo juiz é a etapa final antes do pagamento ou execução, mas recursos interpostos pelas partes podem postergar ainda mais o encerramento da ação.
5. Recursos e impugnações
Mesmo depois da decisão, o processo pode continuar por meses ou anos devido a recursos apresentados pelas partes. Apelações, agravos e embargos podem suspender a execução da sentença até a análise pelos tribunais superiores. Essa etapa é uma das que mais contribuem para a percepção de lentidão na Justiça do Trabalho.
Fatores que contribuem para maior lentidão no processo
Embora cada processo trabalhista siga um caminho próprio, há etapas que se repetem na maioria das ações e ajudam a explicar por que o andamento costuma ser lento. A distribuição do processo, a realização de audiências, eventuais perícias, a fase de cálculos e a possibilidade de recursos podem interromper o ritmo da tramitação por meses ou até anos.
Por isso, saber quanto tempo demora um processo trabalhista passa, necessariamente, por compreender a função de cada fase. Quando há organização dos documentos e acompanhamento técnico adequado, alguns atrasos podem ser minimizados, tornando o percurso judicial menos desgastante e reduzindo o risco de surpresas ao longo do caminho.
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