A política brasileira vem passando por grandes divergências, gerando discussões acaloradas nas mesas de bar e nas telas dos celulares através das redes sociais. Os últimos dias foram de grande repercussão, com ações dos dois lados (direita e esquerda), aumentando o tom dos debates e o calor das palavras ditas.
No evento de 7 de Setembro, os apoiadores do presidente Bolsonaro estavam com grande expectativa sobre a solução das ações tomadas pelo STF – Superior Tribunal Federal, como desmonetização de canais de direita, apreensão de computadores e documentos, e até mesmo a prisões de jornalistas, presidentes de partido e deputados federais.
Dois dias depois, o presidente Bolsonaro lançou um comunicado onde adotava um tom mais ameno e conciliador, frustrando alguns dos seus apoiadores mais exaltados, que gostariam de ações mais severas e contundentes do presidente.
O baiano Gabriel Delani, morador de Eunápolis, extremo sul da Bahia, trouxe um outro ponto de vista sobre a decisão de Bolsonaro. A análise criada avalia que Bolsonaro poderia trocar o inimigo declarado pelo “inimigo oculto”. “Dos 15 ministros do STM, 11 foram escolhidos por presidentes da esquerda. Trocariamos o inimigo declarado (STF) pela possibilidade de levantar
um possível inimigo oculto. Saímos vitoriosos sem atirar uma bala, sem derramamento de sangue”, afirma o empresário.