Foto: Tássio Loureiro / AtlanticaNews
Considerada a maior greve vista em Eunápolis, a luta dos professores da rede municipal em busca do piso salarial nacional estipulado em lei, com o reajuste de 33,24%, passa de 100 dias, sem diálogo com a prefeita municipal Cordélia Torres que disponibilizou apenas 14% do reajuste e tenta a todo custo colocar a sociedade eunapolitana contra a classe de trabalhadores.
Nesta terça-feira (26/07), a presidente da APLB Jovita Lima, informou que a desembargadora Regina Helena Santos Silva solicitou uma Audiência de Conciliação e o sindicato já concordou juntando todos os documentos necessários e agora só depende do poder executivo municipal.
Durante esse período de greve os professores já realizaram diversos movimentos na cidade lutando pelo piso salarial estipulado por lei e condições dignas de trabalho, mas segundo Jovita durante todo esse tempo o sindicato não teve nenhum convite do poder público para uma negociação.
Jovita aproveitou a oportunidade para convidar toda classe para mais uma batalha, que é lutar contra o projeto de lei do poder executivo que visa colocar em extinção o cargo de Professor nível I, bem como altera o quantitativo de vagas do cargo de Professor II e dá outras providências. O movimento acontecerá na Câmara de Vereadores de Eunápolis, nesta quarta-feira (27/07).