Por: Alexandre Galvão
30/04/2018 - 16:28:28

O Vitória apresenta hoje (30) o balanço contábil de 2017. O documento aponta R$ 59 milhões de déficit acumulado no ano passado, durante as administrações de Ivã de Almeida e Agenor Gordilho.

De acordo com o Correio, a dívida teve acréscimo por conta da apropriação, pela primeira vez, de dívidas e despesas a longo prazo que em balanços de gestões anteriores não eram devidamente registrados pelo clube ou eram sub-contabilizados.

Dos R$ 59 milhões, mais de R$ 52 milhões vieram da apropriação dos passivos ocultos. É possível dizer, que, não fosse isso, o exercício de 2017 terminaria ainda assim com perdas, mas de aproximadamente R$ 7 milhões. Boa parte devido ao gasto excessivo com o futebol profissional.

Segundo o balanço, o Vitória gastou em 2017, apenas com a folha salarial do futebol profissional, mais de R$ 46 milhões. Em 2016, quando terminou com o mesmo resultado em campo – campeão baiano e 16º lugar na Série A – o gasto com a folha foi de menos da metade: R$ 22 milhões.

Apesar do balanço apresentar um déficit extraordinário, o clube não está “quebrado”. Segundo o relatório, os passivos reconhecidos a partir de agora não exigem pagamento sequer a médio prazo, e não devem interferir no orçamento do Vitória dos próximos anos.

O reconhecimento dos passivos que antes sequer constavam nos balanços faz parte da adequação do Vitória às normas da Apfut (Autoridade Pública do Futebol), que monitora o Profut, o programa de renegociação das dívidas dos clubes com a União.

Fonte: Metro 1


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